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Como surgiram as 14 estações da Via Sacra


Cada dia dessa peregrinação era acompanhada de um tema de meditação e exercícios de piedade. Em 1584, Adrichomius retomou o itinerário espiritual de Jan Pascha e lhe deu a forma que tem a Via-sacra como a conhecemos hoje, ou seja, o caminho da cruz de Cristo acontece a partir do pretório de Pilatos, onde Jesus foi condenado à morte, num total de 14 estações, até o Calvário, onde morre o Crucificado.


Os franciscanos tiveram um papel importante na propagação do exercício da Via-sacra. Desde o século XIV, estes são os guardas oficiais dos lugares santos da Terra Santa e, talvez por isso, dedicaram-se à propagação da veneração da Via-sacra em suas igrejas e conventos. Desde o fim da Idade Média, os franciscanos erguiam estações da Via-sacra, segundo o roteiro de Jan Pascha e Adrichomius. Isso fez com que essa forma prevalecesse sobre as outras formas de devoção da Via dolorosa de Cristo.


Foram também os franciscanos que obtiveram dos Papas a concessão de indulgências ao exercício da Via-Sacra. Dentre os filhos de São Francisco, destaca-se São Leonardo de Porto Maurício, que ergueu 572 “Vias-sacras” de 1731 a 1751.


Assim, o exercício da Via crucis desenvolveu-se ao longo dos séculos até atingir sua forma atual, a partir da obra de Pascha e Adrichomius no século XVI. A aprovação da Santa Sé e a concessão de indulgências mostram que a veneração e a meditação da Via dolorosa de Cristo fazem muito bem para a piedade cristã, especialmente no tempo da Quaresma. Por isso, desfrutemos dos benefícios da Paixão de Cristo como são propostos pela Via-sacra, piedade que santifica os fiéis cristãos a tantos séculos.


Por Natalino Ueda é brasileiro, católico, formado em Filosofia e Teologia. Na consagração a Virgem Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort. É o autor do blog Todo de Maria



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